Por que Investir em Infraestrutura Energética é Mais Seguro que Ações de Empresas
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13 de agosto de 2025O setor de energia solar não gera apenas economia e previsibilidade — agora, também representa uma fonte adicional de receita com a comercialização de créditos de carbono. Com a consolidação da regulação brasileira em 2025, usinas solares passam a ter um papel ainda mais estratégico no processo de descarbonização da matriz energética e da economia nacional.
Neste artigo, a MTX26 explica, de forma técnica e objetiva, como usinas solares podem gerar créditos de carbono, vender esses ativos em mercados regulados ou voluntários, e abrir novas linhas de receita com governança, compliance e segurança jurídica.

O mercado de carbono no Brasil está passando por uma regulamentação que visa criar um sistema de comércio de emissões, o que abre novas oportunidades para empresas e investidores.
1. O que são créditos de carbono?
Créditos de carbono são certificados que comprovam a redução ou remoção de gases de efeito estufa da atmosfera. Cada crédito representa 1 tonelada de CO₂ equivalente (tCO₂e) que deixou de ser emitida. Esses créditos podem ser:
- Negociados no mercado voluntário, por empresas que desejam compensar suas emissões;
- Obrigatórios no mercado regulado, por empresas enquadradas em limites legais.
Usinas solares, por gerarem energia limpa e substituírem fontes fósseis, estão entre os principais projetos elegíveis para emissão de créditos.
2. O marco regulatório em 2025: o que muda no Brasil
Em 2024, o Brasil aprovou a Lei nº 15.042, que criou o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE). Em julho de 2025, o governo federal anunciou o início da implantação do sistema, com:
- Definição do órgão gestor nacional;
- Conexão entre os mercados regulado e voluntário;
- Inclusão de fontes renováveis no inventário de emissões e compensações (Fonte: gov.br/fazenda).
Essa regulação viabiliza juridicamente que usinas solares emitam créditos validados nacionalmente, criando um mercado mais robusto, transparente e seguro para investidores.
3. Como funciona a geração de créditos em usinas solares?
A lógica é simples: a energia solar evita emissões de CO₂ que ocorreriam se a mesma quantidade de eletricidade fosse gerada por fontes fósseis (carvão, óleo, gás).
Etapas do processo:
- Mensuração da geração solar (em MWh);
- Cálculo da redução de emissões evitadas (fator emissivo do sistema elétrico nacional);
- Certificação junto a uma entidade acreditada (ex: GCC, Verra, Gold Standard);
- Registro do projeto e emissão dos créditos de carbono;
- Comercialização dos créditos no mercado nacional ou internacional.
Usinas com capacidade a partir de 75 kW já podem participar, especialmente se estruturadas em clusters (agrupamentos de micro e minigeração).

A legislação brasileira, estabelecida pela Lei nº 15.042/2024, cria um mercado regulado, o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões (SBCE), e também aborda o mercado voluntário, permitindo a integração entre ambos.
Segundo estudo do Banco Mundial (2025), a precificação de carbono será responsável por até 50% da redução de emissões globais necessárias até 2030.
4. Receita extra para usinas e investidores
O mercado de carbono traz uma nova linha de receita para usinas solares, sem alterar sua operação principal. Estimativas conservadoras apontam que:
- Uma usina de 1 MW pode gerar até 1.000 tCO₂/ano em créditos;
- A R$ 50 a R$ 100 por tonelada, isso representa R$ 50 mil a R$ 100 mil/ano em receita adicional;
- Com o avanço do SBCE, essa receita pode se tornar ainda mais valorizada e contratada a longo prazo.
5. Como a MTX26 estrutura projetos solares com potencial de crédito de carbono
A MTX26 atua com visão de longo prazo e foco em ativos sustentáveis. Nossa entrega vai além da geração de energia:
- Estruturação regulatória para habilitação em mercados de carbono;
- Dimensionamento técnico otimizado para maximizar geração e redução de emissões;
- Apoio jurídico e metodológico para certificações internacionais (Verra, GCC, Gold Standard);
- Governança ESG com rastreabilidade e relatórios ODS;
- Comercialização de créditos junto a grandes compradores institucionais.
O mercado de carbono representa uma oportunidade estratégica para quem já investe em energia solar ou pretende investir nos próximos anos. Com a regulação brasileira avançando e a demanda por créditos disparando globalmente, as usinas solares passam a gerar energia limpa e receita adicional em moeda forte.
A MTX26 está preparada para estruturar e operar projetos que entregam valor ambiental, financeiro e estratégico. Fale com nosso time e descubra como transformar sua geração em impacto certificado.