Como as Usinas Solares Podem Ajudar a Resolver a Crise Energética no Brasil
18 de agosto de 2025Digitalização do Setor Elétrico: IoT, Big Data e IA Estão Transformando a Energia no Brasil
18 de agosto de 2025A energia solar é hoje a fonte que mais cresce no Brasil, com 59 GW instalados até junho de 2025. No entanto, a dependência hídrica e a falta de flexibilidade da rede ainda criam riscos de apagões, tarifas elevadas e acionamento emergencial de térmicas.
A solução está na integração de sistemas híbridos: combinar geração solar com armazenamento em baterias (BESS). Essa união garante não apenas energia limpa, mas também autonomia, economia e estabilidade para consumidores, empresas e para o próprio sistema elétrico.
A MTX26 é referência em engenharia solar, O&M e integração híbrida, oferecendo visão técnica, regulatória e financeira para transformar projetos em ativos escaláveis e rentáveis.
2. Por que o híbrido é necessário agora
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Reservatórios abaixo de 30% em 2025 exigiram acionamento de térmicas até 300% mais caras.
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A tarifa residencial subiu 6,93% no 1º semestre de 2025.
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A solar cresceu 5,25 GW no período, mas concentrada no horário diurno, ainda insuficiente para suprir a rede em momentos críticos.
Com sistemas híbridos, a energia é armazenada e liberada no horário de pico, reduzindo custos e fortalecendo a rede.

Essa combinação permite o armazenamento do excesso de energia solar em baterias e o uso da rede ou de outras fontes quando a geração solar é insuficiente, como em dias nublados ou à noite.
3. Tecnologias habilitadoras
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Inversores híbridos: unificam gestão de geração, rede e baterias.
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Baterias Li-ion de segunda vida: reduzem CAPEX em até 20%.
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EMS com IA: previsão de demanda, clima e gestão inteligente.
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V2G (Vehicle-to-Grid): veículos como unidades móveis de armazenamento.
4. Viabilidade Econômica
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500 kWp + 1 MWh de BESS = economia de até 22% na fatura (CCM Energia).
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Payback médio: 4 a 7 anos.
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TIR anual: 10–18%, conforme perfil de consumo e tarifas.
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Linhas verdes (BNDES, debêntures ESG) viabilizam financiamento e expansão.
5. Benefícios estratégicos
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Redução de demanda contratada e bandeiras tarifárias.
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Autonomia em apagões e emergências.
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Serviços de rede (tensão, frequência, reserva rápida).
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Monetização futura via serviços auxiliares e mercado de capacidade.
6. Desafios a superar
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Regulação incompleta: falta marco consolidado para serviços auxiliares e V2G.
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Mão de obra especializada ainda limitada.
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Mercado incipiente: BESS representa apenas 4% da capacidade solar, mas deve quintuplicar até 2030.
7. Estratégia da MTX26
A MTX26 conduz todo o ciclo:
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Consultoria técnica: modelagem 3D e previsão climática.
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Engenharia integrada: escolha de inversores, layout e dimensionamento ideal.
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Gestão financeira: viabilidade, simulação e captação de crédito verde.
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Operação avançada: monitoramento 24/7, O&M preditivo com IA.
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Governança regulatória: compliance, atualização fiscal e ESG.
8. Roadmap até 2030
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2026–27: massificação de híbridos residenciais.
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2027–28: regulação V2G e serviços auxiliares.
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2028–30: linhas de crédito específicas para híbridos empresariais e comunitários.
A integração solar + BESS é o próximo passo da transição energética no Brasil: garante estabilidade ao sistema, reduz custos e fortalece a autonomia de consumidores e empresas.
A MTX26 oferece não apenas projetos híbridos, mas ativos estruturados, sustentáveis e rentáveis, prontos para liderar a nova era da energia.