O Futuro da Geração Distribuída no Brasil
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7 de agosto de 2025As usinas de investimento têm ganhado espaço entre investidores que buscam previsibilidade, retorno real acima da média e ativos alinhados à agenda ESG. Em um cenário de transição energética acelerada, investir em geração distribuída não é mais apenas uma pauta ambiental — é uma oportunidade estratégica.
Na prática, essas usinas operam sob o modelo de SPE (Sociedade de Propósito Específico) e podem gerar rentabilidade anual de dois dígitos, com segurança jurídica bem definida e contratos de longo prazo. Neste artigo, explicamos como esse modelo funciona, quais são os principais formatos de operação e o que você precisa saber antes de investir em uma usina solar.
1. Por dentro do modelo SPE: o que estrutura uma usina de investimento
O investimento em usinas solares se dá, majoritariamente, por meio de uma SPE (Sociedade de Propósito Específico) — um CNPJ criado exclusivamente para viabilizar e operar o ativo.
Essa estrutura jurídica é usada para isolar o projeto do patrimônio pessoal dos sócios, distribuir cotas de participação e dar transparência à operação.
Na prática, a SPE permite:
- Formalização do investimento com regras claras de entrada e saída;
- Distribuição proporcional de lucros entre os cotistas;
- Limitação de responsabilidades — o risco está restrito ao valor aportado;
- Facilidade para auditar, financiar e escalar o projeto.
Em um mercado regulado como o de energia, a SPE é o modelo ideal para atrair investidores com diferentes perfis, sejam pessoas físicas buscando renda passiva, sejam empresas interessadas em diversificar o portfólio com ativos reais e de impacto.
2. Como o investimento é estruturado na prática
A lógica do investimento é simples: você aplica capital para viabilizar a construção e a operação da usina, e recebe uma remuneração proporcional ao seu aporte, com base nas receitas geradas pela venda de energia.
Existem dois modelos principais:
a) Usinas com contratos de venda (PPA)
Neste formato, a usina vende energia diretamente para empresas por meio de contratos de longo prazo — os chamados PPAs (Power Purchase Agreements). A receita é recorrente, baseada no consumo do cliente, e os contratos costumam ter vigência entre 10 e 20 anos.
Vantagens: previsibilidade de receita, contratos com garantias, menor exposição ao mercado regulado.
b) Usinas de geração compartilhada
Neste modelo, a usina é conectada à distribuidora local e compartilha energia com diversos consumidores — residenciais ou corporativos — via créditos na conta de luz.
É uma forma de atender pequenos e médios consumidores que não conseguem gerar sua própria energia, mas querem economizar e cumprir metas ESG.
Vantagens: pulverização do risco, recorrência mensal, contratos de adesão com clientes finais.
3. Quanto rende uma usina solar em 2025?
Dados de mercado atualizados mostram que as usinas estruturadas via SPE podem alcançar TIRs (Taxas Internas de Retorno) entre 12% e 18% ao ano, a depender da escala e do modelo contratado.

A taxa interna de retorno ou taxa interna de rentabilidade, de sigla TIR, em inglês IRR (internal rate of return), é uma taxa de desconto hipotética que, quando aplicada a um fluxo de caixa, faz com que os valores das despesas, trazidos ao valor presente, seja igual aos valores dos retornos dos investimentos, também trazidos ao valor presente.
Esses números são competitivos frente a outros ativos como imóveis comerciais ou fundos de infraestrutura, com a vantagem de estarem atrelados a um setor essencial e em expansão.
4. Segurança jurídica: o que protege o investidor
A robustez jurídica do modelo é um dos principais diferenciais das usinas estruturadas por SPE.
O que garante segurança:
- Contratos claros de sociedade, prevendo cotas, regras de governança e distribuição;
- Limitação de responsabilidade: eventuais dívidas ou litígios não atingem o patrimônio dos sócios;
- Garantias operacionais: contratos com cláusulas de performance, auditorias e manutenção preventiva da usina;
- Compliance regulatório: a operação segue as normas da ANEEL e da distribuidora local, com rastreabilidade de geração e créditos.
Além disso, o modelo já é amplamente utilizado no setor de infraestrutura e energia, com jurisprudência consolidada e respaldo técnico.
5. Por que investir em uma usina é diferente de apenas gerar sua própria energia
Enquanto o consumidor final busca economia na conta de luz, o investidor busca rentabilidade, estabilidade e geração de valor no longo prazo.
Investir em uma usina é diferente de instalar um sistema solar no seu telhado. É:
- Participar de um ativo com receita recorrente e escalável;
- Diversificar o portfólio com um ativo real, de base energética;
- Ter um fluxo de caixa atrelado a contratos de longo prazo;
- Contribuir com a transição energética e com metas ESG.
6. Como a MTX26 estrutura projetos com foco em investidores
A MTX26 atua em todas as etapas do processo de implantação de uma usina solar — do projeto à operação. Para investidores, oferecemos um modelo de parceria baseado em transparência, segurança regulatória e retorno comprovado.
Nosso diferencial está em:
- Projetos validados por equipe técnica com histórico comprovado;
- Estruturação societária via SPE com governança clara;
- Suporte jurídico e regulatório desde o início;
- Operação e manutenção com indicadores de performance;
- Modelo financeiro com projeção real de retorno.
Mais do que vender um ativo, oferecemos uma operação com base técnica, previsibilidade financeira e contrato de longo prazo.
Mas o que isso significa?
As usinas de investimento representam, em 2025, um dos modelos mais sólidos para quem busca retorno financeiro com impacto positivo. Com rentabilidade competitiva, estrutura jurídica robusta e respaldo técnico, o modelo SPE consolida-se como porta de entrada para investidores que querem ir além do discurso e participar, de fato, da transição energética.
Se você busca diversificar seu portfólio com segurança, previsibilidade e conexão com o futuro da energia no Brasil, as usinas estruturadas pela MTX26 são o caminho. Fale com um de nossos especialistas para saber mais!